O Brasil é o maior exportador de café do mundo, em Piatã quase 100% da colheita é feita por mulheres, esse vídeo é o começo de uma história que precisa ser contada para não ser esquecida nem invisibilizada.
As apanhadeiras são, na verdade, além de grandes especialistas do café, testemunhas de uma parte da cadeia de produção que é sobre história, encontro, cuidado, convívio, economia, liberdade e acima de tudo, Cultura e precisa ser respeitada e valorizada.
Estima-se que mais de 95% da colheita de café de Piatã seja feitas na informalidade por mulheres que não estão amparadas por nenhuma organização ou legislação específica.
A colheita acontece de forma sazonal e dura em média 2 meses, é possível ganhar R$300 por dia, a depender da safra e diária paga. Algumas dessas mulheres sustentam famílias com mais de 10 membros com esse dinheiro e com auxílio governamental.
Assim como as parteiras, ou rendeiras, esse é um trabalho que tende a se extinguir e o intuito desse trabalho é registrar a história dessas mulheres, as mais velhas à perspectiva da nova geração. O Brasil é o maior exportador de café do mundo, em Piatã quase 100% da colheita é feita por mulheres, esse vídeo é o começo de uma história que precisa ser contada para não ser esquecida nem invisibilizada.
As apanhadeiras são, na verdade, além de grandes especialistas do café, testemunhas de uma parte da cadeia de produção que é sobre história, encontro, cuidado, convívio, economia, liberdade e acima de tudo, Cultura e precisa ser respeitada e valorizada.
dona Carmelita é uma das personagens históricas da "panha" de café de Piatã. Nascida em outra cidade, migrou pra Piatã 30 anos atras em busca de melhores condições de vida e desde então trabalha nas colheitas para ajudar a complementar a renda familiar. Cria os filhos e os netos com o que ganha e divide as colheitas com sua irmã, dona Edite, que foi quem a trouxe.
Lucineia ou Neia é uma pequena produtora de café de Piatã. Com40 anos e mãe de cinco filhos trabalha na colheita desde os 3 anos de idade. Julia ama apanhar café mas quer ser modelo. A pequena propriedade que Neia cuida com o companheiro e a ajuda dos filhos já produziu cafés especiais premiados.
Lene trabalha como apanhadeira durante a colheita em outras propriedades mas sua paixão é seu próprio cafezal no quintal da casa onde está sendo construído um pequeno terreiro. Grande especialista do café, Lene quer o dinheiro da panha desse ano para comprar uma moto para facilitar seu transporte da roça para a cidade.
as irmãs Edite e Carmelita saíram da cidade de nascimento em busca de uma vida melhor em Piatã e desde então trabalham na lavoura de café. Ambas sustentam a própria família com a renda das panhas e ajuda do governo.
dona Dazinha carrega consigo toda história do Tempo.
Apanhadeira de nascença morre de medo de trovões e tempestades. Tem a voz mais doce do mundo e apesar de apresentar uma fragilidade física é dona de uma elegância nobre. Artista, pinta, canta, compõe e esculpe.
Apanhadeiras de Piatã
em ordem alfabetica
Anatalina Augusta de Assunção
Ataíde Maria Assunção
Carmelita das Virgens de Jesus
Edite das Virgens de Jesus
Eliene Santos Assunção
Julia Oliveira de Castro
Juliana Pereira Carvalho
Laurita Alves da Silva
Lucineia de Oliveira
Rosa
Um filme de Juliana Buosi
em ordem alfabetica
Anatalina Augusta de Assunção
Ataíde Maria Assunção
Carmelita das Virgens de Jesus
Edite das Virgens de Jesus
Eliene Santos Assunção
Julia Oliveira de Castro
Juliana Pereira Carvalho
Laurita Alves da Silva
Lucineia de Oliveira
Rosa
Um filme de Juliana Buosi
Edição, roteiro e finalização: MAPAM
Música original: Beto
Transporte e produção: Luisa Bittencourt
Produção: Tainã Bittencourt
Transporte e produção: Luisa Bittencourt
Produção: Tainã Bittencourt
Agradecimentos:
Tainã Bittencourt
Tainã Bittencourt
Luisa Bittencourt
Pedro Savastano
SEBRAE Bahia
Pedro Savastano
SEBRAE Bahia
Coopiatã
Renato Rodrigues, Benjamim e Sara
Fazenda Vista Alegre
Renato Rodrigues, Benjamim e Sara
Fazenda Vista Alegre
José Santana Silva
Maria Lúcia Santana Silva
Sítio São Jorge
João Bernabé Assunção
João Bernabé Assunção
Fazenda Ponto Alto
Agnaldo Guina Martins de Assunção
Lindolfo Martins de Assunção
Fazenda Volta da Serra
João Bernabé Assunção
Fazenda Ponto Alto
Antonio Dourado
Fernanda Assunção
Neta
João Pedro e toda família de dona Edite e dona Carmelita
Aldeni, Alice e Tamala
Luis Humberto Santos Tomas Pedreira
Martha Ferreira Bittencourt
às pequenas produtoras e produtores,
e à população Piatense.
à Isadora Furlan e Beto Gois.
Esse filme foi produzido de forma independente, com recursos próprios, apoio de amigos e famíliares e foi executado na programação do 1° Encontro CaféCultura de Piatã com o apoio do SEBRAE-BA.
Seja um patrocinador ou apoiador e nos ajude a dar continuidade à esse e outros projetos.
© Juliana Buosi / jubuosi.com / estudio voragem / Piatã, BA, Brasil / Abril de 2024
todas as imagens têm direito reservado qualquer reprodução, mesmo que em parte, são proibidas por lei e o crédito é sempre obrigatório em qualquer mídia utilizada.
Fotógrafa, Juliana nasceu no berço de uma família humilde em Ribeirão Preto, SP, em 1986. Formada em artes visuais pelo centro universitário de São Paulo, pesquisa e expressa através das suas fotografias o feminino, a liberdade, autoestima, afrocultura e gastronomia.
Nos últimos cinco anos viveu Nomad pelo mundo e pelo Brasil. Seu último trabalho, 2024, ainda não publicado é um curta documentário sobre as mulheres que trabalham na colheita de café na Capada Diamantina região do interior da Bahia chamado “as apanhadeiras de Piatã’
Nos últimos cinco anos viveu Nomad pelo mundo e pelo Brasil. Seu último trabalho, 2024, ainda não publicado é um curta documentário sobre as mulheres que trabalham na colheita de café na Capada Diamantina região do interior da Bahia chamado “as apanhadeiras de Piatã’